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Hoje, o momento é muito diferente daquele. Avanços e melhorias nos campos político, econômico e de saúde, promoveram mudanças nas profissões, em especial nas nossas. É nítida a ampliação da assistência do brasileiro no Sistema Único de Saúde (SUS). Não estamos mais limitados em “restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física e mental” da sociedade, mas também em atuar de forma integrada com categorias do bem-estar e cura. A práxis baseada na ciência trouxe novo cenário para todos os níveis de atenção a saúde.
Ações de prevenção, promoção, organização de serviços de assistência são realizadas com mais autonomia. Atividades que vão desde realizar avaliação física, elaborar planos de tratamento e de recuperação de disfunções físicas e mentais estão na pauta de prioridades de um campo profissional maduro e especializado. Atualmente, o Brasil conta com mais de 150 mil fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Todos formados em faculdades que, na maioria, atendem determinações das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ministério da Educação (MEC). A formação acadêmica é importante porque reduz aplicação de critérios inadequados e fortalece o universo de recuperação da pessoa que necessita de tratamentos específicos.
De fato, avançamos muito nesses 43 anos de doutores autônomos e legalmente regulamentados. É hora de comemoração. Assim como, de reflexão dos próximos passos da classe. Temos certeza que grande parte da sociedade, em especial os portadores de doenças crônicas não têm acesso à fisioterapia e terapia ocupacional de forma plena. Essa necessidade social é a batalha que devemos travar com cidadãos interessados em viver numa pátria mais justa. Feliz Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional!
Elias Nasrala Neto é presidente do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito-9)